Cada sociedade ou país difere em muitos aspectos sociais, culturais e econômicos assim como as perspectivas ou prioridades de um governo para o desenvolvimento de um sistema de habitação sociai pode distinguir-se em quantidade, custo, sistemas construtivos ou localização no contexto urbano, dados que apenas contribuem para que arquitetos procurem sempre desenvolver soluções únicas para cada caso específico. A seguir, apresentaremos o exemplo de seis sistemas diferentes em seis países distintos, assim como alguns de seus melhores exemplos de projetos de arquitetura.
Na Holanda, a habitação social ou “sociale huurwoningen,” é oferecida aos cidadãos a uma taxa subsidiada. Aqueles que vivem em moradias subsidiadas pagam um valor máximo de 710,68 euros por mês, e o governo se encarrega do restante do valor. Além disso, o governo holandês conta com um sistema de controle dos valores dos aluguéis no país e certifica-se que os preços não subam mais do que 4,3% ao ano.
A Holanda conta ainda com as chamadas associações de moradias ou “toegelaten instellingen,” associações que monitoram as unidades subsidiadas pelo Estado, promovendo segurança pública e a manutenção das instalações públicas como jardins, playgrounds e áreas de estacionamento. As associações de moradias são responsáveis pelo gerenciamento de mais de 2,4 milhões de unidades em todo o país.
Cita: Walsh, Niall. “Habitação social: estratégias e soluções em seis países” 27 Jan 2020. ArchDaily Brasil. (Trad. Baratto, Romullo) Acessado 27 Jan 2020. <https://www.archdaily.com.br/br/932116/habitacao-social-estrategias-e-solucoes-em-seis-paises> ISSN 0719-8906