Como podemos usar o ‘efeito borboleta’ para um futuro saudável para o nosso mundo?
Escrito por Eduardo Souza
Em um mundo majoritariamente urbano, que constantemente precisa lidar com questões complexas como geração de resíduos sólidos, desabastecimento de água, desastres naturais, poluição atmosférica, e mesmo com a disseminação de doenças, é impossível ignorar o impacto das atividades humanas no meio ambiente.
A mudança climática é dos maiores desafios do nosso tempo e torna-se urgente buscar formas de, ao menos, desacelerar esse processo dramático. Para contribuir efetivamente nisso, nossos hábitos de produção, consumo e construção terão de ser modificados, ou a degradação do meio ambiente e mudanças climáticas continuarão diminuindo a qualidade e a duração de nossa vida e das gerações futuras.
O grande desafio será garantir que essas novas construções e reformas, da menor das moradias a instalações públicas e infraestruturas de grande escala, sejam ao mesmo tempo confortáveis e seguras, reduzindo ao máximo o impacto ambiental, utilizando menos energia e recursos, e gerando menos poluição e desperdícios.
Assim, eles devem garantir o bem-estar de seus ocupantes para atender aos requisitos térmicos, visuais, acústicos e de qualidade do ar interno. Como todos já ouvimos e lemos, Agir Localmente, mas Pensar Globalmente é cada vez mais imprescindível para que todos possam contribuir coletivamente. Como arquitetos, quais seriam os principais pilares para combater essas grandes questões que a humanidade enfrenta?
Pilar 1: Oferecer bem-estar ao usuário
Por mais elementar que possa parecer, um espaço deve proporcionar que seus ocupantes possam Sentir, Ver, Ouvir e Respirar sem maiores problemas. Para tal, é preciso que algumas condições de conforto estejam bem resolvidas, o que quer dizer que decisões projetuais e de materiais interferem diretamente nisso.
Pilar 2: Tornar-se um ator amigável ao meio ambiente
É fundamental garantir que uma mensagem coerente e credível seja levada aos usuários finais dos espaços que terão mais voz no futuro processo de tomada de decisão em grandes e pequenos projetos.
Pilar 3: Aumentar a produtividade profissional e da construção
Desenvolver soluções modulares e pré-fabricados tende a tornar as construções mais rápidas e inteligentes. Isso também pode representar um acréscimo de racionalidade e adaptabilidade durante a vida útil da edificação.
Pilar 4: Adotar a automação no projeto e construção
Unir projetos arquitetônicos virtuais à realidade do canteiro de obras – aumentando a eficiência e precisão, reduzindo a ocorrência de erros e economizando tempo, dinheiro e recursos é o principal intuito de trazer mais tecnologia a um campo tão resistente a mudanças radicais.
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