Arquiteto brasileiro propõe equipamento urbano para higienização e informação sobre o coronavírus

O arquiteto brasileiro Leonardo Dias concorre, junto a mais de 100 candidatos de todo o mundo, com a proposta de um totem urbano que promove a higienização das mãos, a informação dos cidadãos, e a humanização dos dados.

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Em meio à pandemia do novo Coronavírus, a competição internacional “Coronavirus Design Competition”, promovida pela plataforma Go Achitect, estimula estudantes e profissionais de diversas áreas a pensar de que maneira podem ser desenvolvidos produtos, objetos e equipamentos que ajudem a população a permanecer saudável física e psicologicamente em um cenário de tantas incertezas. O arquiteto brasileiro Leonardo Dias concorre, junto a mais de 100 candidatos de todo o mundo, com a proposta de um totem urbano que promove a higienização das mãos, a informação dos cidadãos, e a humanização dos dados.

Batizada de “R.I.P – Requiescat in Pace (To Remember. To Inform. To Protect.)”, a proposta apresenta três funções principais: permitir que quem circula por espaços públicos possa facilmente higienizar as mãos; erguer um memorial às vítimas e, pela humanização dos fatos e números, conscientizar os cidadãos sobre a importância das medidas preventivas; e recapitular, de fato, as medidas de proteção mais eficazes, além de informar dados atualizados da pandemia e quaisquer outros fatos de relevância pública, projetados por meio de grandes painéis de LED.

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Com duas formas diferentes de implantação, o módulo único do totem foi projetado para que seja viável sua colocação em locais mais estreitos ou de alto tráfego de pessoas, como calçadas, em frente a estações de metrô e terminais de ônibus. Já a versão em quatro módulos é adequada a grandes espaços abertos como praças e possíveis eventos pós-pandemia.

O projeto prevê ainda a instalação de placas solares no topo de cada módulo para armazenar e suprir o consumo de energia total ou parcial do sistema, além de um reservatório de água na parte interna do totem. Além disso, outros dispositivos poderiam ser incrementados ao totem, como sensores de temperatura corporal, higienização por meio de raios ultravioleta, câmeras de segurança e chamada de emergência.

Segundo o arquiteto, existem diversas formas de viabilizar uma proposta como essa, seja por iniciativa do governo, investindo nestes novos equipamentos urbanos, ou por meio de empresas que poderiam patrocinar sua fabricação e manutenção.

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A ideia é que o projeto se torne um equipamento público comum tal como bancos e lixeiras e que, mesmo após o abrandamento da situação, permaneça como um equipamento de serventia a medidas sanitárias. A competição atua em colaboração com o Covid-19 Response Fund do Center for Disaster Philanthropy (CPD).  

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