Como lidar com a rápida e constante transformação das necessidades do homem e como acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias.
Escrito por Soledad Sambiasi | Traduzido por Vinicius Libardoni
Até 2050, a população mundial deverá ultrapassar os 10 bilhões de habitantes, fazendo a superlotação das cidades uma das questões mais prementes da atualidade. A análise de dados, os algoritmos de aprendizado de máquinas, o desenvolvimento de novos sistemas de transporte e a rápida evolução das novas tecnologias estão causando um impacto cada vez maior na maneira com que as pessoas se relacionam com o espaço urbano, algo que influenciará decisivamente o futuro das nossas cidades, e em maior medida, a vida de todos nós.
O principal desafio que emerge da idealização de novas tipologias de espaços construídos ou até mesmo da modernização de nossas estruturas urbanas existentes, é como lidar com a rápida e constante transformação das necessidades do homem e como acompanhar o desenvolvimento de novas tecnologias e de que maneira estas duas coisas se interrelacionam no tempo presente.
Atualmente, o design centrado no usuário assim como as metodologias experimentais quantitativas representam dois dos principais caminhos explorados por designers e arquitetos quando se aborda o tema das cidades do futuro. A combinação de ambas estratégias permite a criação de uma perspectiva holística e interdisciplinar que tanto é capaz de identificar as nossas mais urgentes necessidades assim como nos permite combiná-las com as novas tecnologias e dados disponíveis para conceber um futuro mais responsável e sustentável, tanto no domínio do espaço construído e real quanto no âmbito virtual.
1. Mudanças climáticas
MCC Carbon Clock. ImageCO2 budget / Robbie M. Andrew, Global CO2 Emissions from Cement Production. ImageJO – Earth System Science Data Discussions
2. Tecnologias de ruptura
3. Novos materiais construtivos
© AI SpaceFactory / 3D printing process. Image © AI SpaceFactory
4. Desenho urbano
5. Big data e comportamento humano
6. Co-working e Co-living
7. Arquitetura extraterrestre
Nosso primeiro passo deveria ser identificar tudo aquilo que de alguma forma influencia este processo de transformação – mudanças climáticas, tecnologias de ruptura, novos materiais, densificação do espaço urbano, big data e comportamento humano, co-working e co-living e arquitetura extraterrestre. A combinação de um projeto centrado no ser humano, metodologias experimentais baseadas em dados e interdisciplinaridade são outros fatores fundamentais para identificar as necessidades humanas mais urgentes, enquanto a combinação destas com as novas tecnologias e os dados que elas disponibilizam nos ajudará a projetar um futuro mais eficiente e sustentável para as nossas cidades.
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